quarta-feira, janeiro 14, 2009

A Alice e a criancice...

Quando Alice se vê do outro lado do espelho, envolve-se num gigantesco jogo de xadrês repleto de personagens psicóticas e aventuras mirabolantes, capazes de moer o juízo a qualquer adulto, quanto mais a uma miúda de 10 anitos como ela... No entanto, apesar do terror que poderia surgir com a mirabolante récita dos gémeos Tweedle Dee e Dum ou os psicóticos "ataques de caspa" da raínha vermelha, a miúda encara a coisa na boa, vai avançando de casa em casa, de conto em conto, de personagem em personagem, para se poder transformar ela mesma também numa raínha, mas com mais juízo do que a que lhe dá as boas vindas à terra do outro lado do espelho. O percurso percorrido pelas 8 - já disse que é fascinante o nº 8? ainda não? que pena...talvez faça um post sobre isso um dia destes...continuando... - o percurso percorrido pelas 8 casas que Alice atravessa não passarão de alegorias a determinadas fases da vida pelas quais todos passamos, umas estúpidas outras nem tanto (ooohhh...mas a maioria é...) até ao grito final na confusão da loucura e na afirmação: "Chega, vocês não passam todos de umas crianças" batendo os pés e de cara em contra a parede da realidade da vida adulta... Caramba, porque olhamos para os outros que se deixam envolver na loucura do dia-a-dia e cantam e dançam se desconectam do padronizado, sem medos, e lhes chamamos crianças? Esta coisa é complicada pá!

Já agora, e por falar em crianças, será que ainda anda alguém por essas bandas? O primeiro semestre está a acabar e ainda não se viu, nem ouviu, nada sobre potencias festas, jantares, convívios, piqueniques ou pica-paus em qualquer lado... Já está tudo de malas feitas em direcção ao destino dos exames finais? Espero que não.

p.s.: Aproveito para saudar a iniciativa promovida pelos alunos do 2º ano do curso de Marketing, Publicidade e Relações Públicas, ontem (13/01/2009), no ISPAB. Espero que a colheita de sangue tenha sido um sucesso, e peço desculpa por ter faltado alguma atenção por parte deste espaço, era nossa "obrigação" divulgar, com certeza.

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